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Santificação..


     Para vivermos isso de maneira verdadeira devemos nos desvincular do pensamento de “santo” que carregamos em nossa cultura. Tendo santidade como algo distante, coisa para pessoa religiosa, que convive dentro de um ambiente religioso e que para ser julgada “santa” passa por critérios humanos de avaliação. Os cristãos também são chamados de santos na Bíblia. Embora o aspecto humano e muitas vezes político de santificação deve ser deixado de lado, não podemos de maneira alguma desprezar a verdade bíblica deste processo de santificação, separação, dedicação para obter uma vida consagrada ao Senhor.
     Muitas vezes confundimos em achar que essa conversa de santidade é algo apenas para ministros, pastores, profetas, pessoas que de alguma forma exercem sacerdócio ao Senhor. Que precisam se dedicar para cumprirem seu ministério. Para o povo em geral basta confessar a Jesus, se batizar e frequentar uma igreja, afinal nos dias de hoje isto já é muito para uma pessoa fazer. Não precisa ter uma vida santa, isto se torna religiosidade demais, é ser fanático. Este é o pensamento que muitas vezes está na cabeça de muitos, que é possível servir a Deus tendo um “pezinho” no mundo. Ter uma vida religiosa e uma fé em Deus, apenas para não ser do mal, mas ter comunhão com as trevas. Afinal precisamos ter um equilíbrio na vida, para não sermos tão alienados assim. 
     Deus nos chama para a santificação, para nos consagrarmos, para vivermos separados das práticas deste mundo que ferem sua Palavra e para quando nos apresentarmos ao mundo sermos luz, transformadores, influenciadores e não esmagados por um sistema, por um mundo mergulhado no pecado. Somos enviados como ovelhas para o meio de lobos. Sem a santidade, sem a vida no altar, sem a convicção do que somos para Deus, somos presas fáceis neste mundo. Nos perdemos em meio as práticas, conversas e preocupações deste século.